2 ANOS DE ALLAN CLISTENES


Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa. Foi lá que se revelou para o Brasil um dos mais talentosos artistas do meio forrozeiro e calypso. O cenário para o início do sucesso foi a Feira de São Cristovão. Naquele local, mais nordestino do que nunca, nasceu a carreira do jovem Allan Clístenes, vocalista da Companhia do Calypso.

Foram 15 anos cantando na Feira de São Cristovão até a decisão de gravar um cd ao lado do irmão (Arley) ser tomada. Os dois tomaram o rumo certo: foram para Recife atrás de oportunidades.

Após muitas dificuldades, foi na capital pernumbaca que Allan conheceu Ary, proprietário da Companhia. Admirado com o talento do jovem cantor, o empresário não deixou a oportunidade passar e contratou o rapaz. No último dia 7 de dezembro, Allan comemorou dois anos na banda.

E foi para saber mais sobre a sua história de vida, que o Forró Dicumforça procurou Allan. Atencioso, o cantor aceitou prontamente conceder essa entrevista e abrir um pouco mais de sua vida para os fãs. Aqui ele fala da carreira, de suas inspirações e o que mais gosta de fazer quando não está nos palcos. Considerado um galã, Allan responde a perguntas ousadas, como por exemplo, posar nu para uma revista. Confira!

Forró Dicumforça - Você parece que começou a carreira bem cedo, conte um pouco do início de sua trajetória na música?

Allan - Bem, é um pouco longa, mas vou tentar. Tudo começou com uma força de vontade muito grande do meu pai Antonio Pinto de Sousa, que sempre quiz que eu e meu irmão estivéssemos no meio da música. Ele tem o dom da música, e além de tocar um bom violão, canta e também compoem.

Meu pai trabalhava como garçom, nas suas folgas sempre tocava nas noites cariocas, eu e meu irmão, o Arley, que também faz parte da Companhia, sempre o acompanhava. Arley já tinha seus quatro ou cinco anos de idade quando começou a acompanhá-lo. Comigo não foi diferente.

Eu tinha meus cinco anos quando já começava seguir os ensinamentos do meu pai. Com seis anos de idade eu já estava cantando em uma competição na Globo que era chamada: O show do malandro, apresentado pelo Sergio Malandro, em 199. E assim foram se passando os anos e a gente dando continuidade ao que meu pai sempre quiz. No início, confesso que eu era muito preguiçoso, queria brincar e não queria levar muito à sério, mas já com os meus 15 anos, vi que aquilo que eu fazia era um dom em minha vida. Também, além disso, eu já dependia desse meu trabalho pra ganhar meu dinheiro, que era o que eu sabia fazer de melhor, que é cantar.

Cantei muitos anos da minha vida com meu pai e meu irmão em local tradicional no Rio que é a Feira de São Cristóvão. Um lugar voltado pra mostrar a cultura nordestina que funciona todos os fins de semana. Lá cantei por 15 anos da minha vida. Foi quando em maio de 2007 decidimos eu eu meu irmão gravar um cd nosso, chamado Allan e Arley e fomos pra Recife, pois tinhamos muita vontade de fazer esse cd com o Marquinhos Maraial, que nós não conheciamos, mas já eramos fã e achavámos que seria perfeito se gravássemos com ele.

Foi muito bom. Gravamos o cd, através de amigos conseguimos conhecer Marquinhos, que produziu o cd e ainda participou em nosso disco cantando e tocando. Após as gravações, como sabem nada é facil, as coisas foram ficando difíceis pra gente aqui em Recife e começamos a pensar em voltar para o Rio. Realmente passamos um aperto grande aqui, não foi fácil, mas Marquinhos não deixou a gente ir embora. Foi quando conhecemos Ary, que iria dar entrada nas gravações da Companhia e Marquinhos também ia produzir e levar músicas.

Fomos juntos e acompanhamos as gravações e meu irmão ainda colocou uma música no disco que é E VOCÊ NEM AÌ. No final de tudo, Ary pediu que eu cantasse uma música e na hora me chamou pra banda pedindo pra que eu voltasse no dia seguinte já pra gravar. Até hoje estou aqui na Companhia e muito feliz com a oportunidade e o carinho que recebi durante todo esse tempo. Dia 7 de dezembro fiz dois anos aqui na Companhia e só tenho a agradecer. Forró Dicumforça - Quais são as suas influências musicais?

Allan - Bem, meu pai como já disse, mas também sempre escutei muita MPB. Hoje gosto de ouvir de tudo e também músicas gospel, não só pelas letras, mas sim pelos profissionais do canto gospel e técnicas vocais, gosto muito de Leonardo Gonçalves. Forró Dicumforça - Como você define a Companhia atualmente?

Allan - Hoje eu defino a Companhia como uma nova banda. Uma banda que recomeçou, que está criando uma nova cara. Eu acompanhei toda a história da banda de longe, mais ainda quando entrei aqui, ainda peguei um pouco de tudo o que estava acontecendo, a gravação do cd, a do Dvd, por mais que eu não tenha tido tanta aparição e tals. Mas acompanhei e tive o prazer de trabalhar com Mylla, uma menina de ouro e de um talento sem igual, mais nem tudo nessa vida dura pra sempre não é?

Sofremos muito com a saída da voz principal da banda, passamos dois anos quase sem gravar um cd de carreira, sem fazer tv e sem gravar dvd, foi muito difícil, mas ela seguiu o seu destino e o que queria de melhor pra sua vida. Então temos que continuar o nosso destino e seguir em frente com a nossa banda que tem uma legião de fãs por todo Brasil esperando, que são fãs não só da Mylla, mas da banda em si.

A Companhia lança o seu vol. 8 agora trazendo além do Calypso, o melody. Um rítmo paraense e que está estourado em todo Brasil. Vem trazendo também outra novidade, que é mais uma vocalista, a Dayse Santana. Ela veio pra somar nos vocais da banda, uma menina nova e com muito talento e que não entrou pra substituir a Mylla, e sim para compor a banda.

Estou falando isso por que sempre escutamos comentários falando sobre a Mylla, que estão procurando alguém igual mylla e tals. No início falaram da Simara, mas a Simara entrou junto comigo e não foi pra substituir até porque Mylla ainda estava na banda e da mesma forma entra agora a Dayse, e nunca vai existir ninguém igual a Mylla, como não vai existir ninguém igual a Lenne, igual a Simara, pois ninguém é igual a ninguém. Forró Dicumforça - Allan prefere forró ou calypso?

Allan - Olha, cantei muitos anos da minha vida forró e outros estilos, agora nunca tinha cantado Calypso até entrar na Companhia, mas me apeguei muito com o ritmo paraense e hoje gosto muito do Calypso. Forró Dicumforça - Nas horas vagas o que gosta mais de fazer?

Allan - Fiquei quase dois anos longe da minha família devido aos trabalhos. Como sabem sou do Rio de Janeiro e, devido o escritório da banda ser em Recife, e as viagens e tals, fiquei esse tempo todo fora, mas há três meses trouxe eles pra perto de mim, e hoje quando estou de folga em Recife aproveito a família. Gosto de malhar e ir a praia, cinema, ouvir músicas e também responder aos fãs que me deixam recados. Forró Dicumforça - Você tem ídolos? Tem simpatia por alguma banda, além da companhia, claro?

Allan - Tenho sim, vários. Sou fã de uma pessoa que me ajudou muito, que é um talento, que é Marquinhos Maraial. Tenho simpatia por muitas bandas pop também como: Jquest, O Rappa, Charlie Brown Jr, Leonardo Gonçalves gospel, Aline Barros, Roberto Carlos, Roupa Nova. entre outras várias. Sou bem eclético. Forró Dicumforça - Gostaria de realizar algum sonho na música ou fora dela?

Allan - Sim, é Claro. Estou muito feliz com tudo que estou vivendo aqui na banda, mas gostaria sim de alcançar plenitudes maiores aqui, como fazer sucesso fora do país. Acho que qualquer cantor ou qualquer banda vislumbra isso, além de ter uma música estourada em todo país em minha voz. Acho que isso, no resto sou muito realizado e feliz...kkkkkk Forró Dicumforça - Você seria capaz de se descrever?

Allan - Sim, Por que não? Sou um pessoa simples, não tenho frescura com nada, sou de bem com a vida, brincalhão de mais, gosto muito do meu trabalho. Adoro ver o carinho dos fãs comigo, sou bem família, adoro comer massa. É, acho que não sei mais o que falar..kkkk mas é mais ou menos isso.. Forró Dicumforça - Como você encara a fama?

Allan - Eu encaro a fama com naturalidade também. Acho que quanto maior ela for, melhor, sinal que o trabalho está indo bem e com objetivo, que é o sucesso, levar as nossas músicas até os fãs, rádios, tvs e etc.

Gosto de ver pessoas, as vezes parando, falando que me conhecem, que gostam de me ver no dvd e tals. Pessoas que também nunca me viram, mas dizem que me amam e que admiram meu trabalho, gosto muito de tudo isso. Forró Dicumforça - Se você pudesse definir os fãs em uma palavra, qual seria ela?

Allan - FUNDAMENTAL. Forró Dicumforça - O Allan é vaidoso? Como lhe dá com o assédio feminino? Você aceitaria posar sem roupa?

Allan - Sim, sou um pouco vaidoso, gosto de me vestir bem e de me sentir bem. Quanto ao assédio feminino, trato com naturalidade. Gosto de receber carinho e gosto de ver todo esse assédio comigo. É gostoso e retribuo sempre todo esse assédio com minhas músicas e todo meu carinho...

Posar? Não sei, isso tudo depende do momento. Mas acho que sim, em um outro momento talvez. Hoje estou mais focado na banda e na minha carreira, mas quem sabe né, não descarto a possibilidade. Forró Dicumforça - O que é preciso para uma banda fazer sucesso?

Allan - Para o sucesso acho que não existe fórmula. Acho que existe sim fatores que vão ser muito favoráveis, se forem seguidos a risca como: ter uma boa banda, músicas boas, ter uma boa empresa para dar seguimento a todo o projeto desejado, como vendas de shows, divulgação, parceiros por todo Brasil, ter profissionais em todos os setores, pois uma banda não é formada só por cantores e músicos e sim, toda uma logistica pra que aquele show seja executado por pessoas que as vezes nem aparecem tanto mas que são de estrema importancia.

O fator mais importante é você ter a sorte, que acho que é o principal. Quantas vezes não vemos projetos super bem elaborados na música que não deram certo e outros que nem foram tanto no intuito do sucesso e que fizeram e deram muito certo e estão até hoje na mídia. Então, o fator sorte diz muito, aquela mãozinha divina que dá o toque final para que tudo de certo! Forró Dicumforça - Fale um pouquinho sobre o novo trabalho da companhia. Quais músicas você canta?

Allan - A Companhia vem trazendo nesse vol.8, o calypso e um ritmo paraense que é o melody. Um ritmo que vem crescendo muito em todo o Brasil. Como não é novidade, sempre a Companhia traz uma surpresa em suas gravações e esse não foi diferente. Gravamos cerca de cinquenta músicas pra dessas escolher o repertório do novo cd. Foi um cd feito com muito carinho e dedicação, até por que já tinha muito tempo sem gravar, então tivemos uma preocupação muito grande para que pudesse sair tudo como planejado.

Nesse Cd eu venho cantando 4 faixas que são: Duas Faces, Blusinha Decotada, Meu eterno Amor, O que é que eu vou fazer aqui. Espero que vocês gostem . Forró Dicumforça - Allan, gostaríamos de agradecer sua disponibilidade e, aproveitando, pedir que deixe um recado para seus fãs e a galera que acessa o Forró Dicumforça. Allan - A todos vocês que acessam o Forró Dicumforça, continuem acessando esse site que sem dúvida é um dos melhores do meio e meu muito obrigado pelo carinho de todos vocês fãs, amigos e internautas que estão sempre ligadinhos em tudo que está acontecendo com a banda.

Espero que vocês gostem do nosso vol.8 e que esse fim de ano e o inicio do próximo seja um ano repleto de glórias e conquistas, não só pra Companhia, mas pra todos vocês que acreditam e confiam no sucesso da banda. Meu muito obrigado ao Forró Dicumforça por estar sempre em Parceiria com agente Fiquem com Deus e tenham um excelente fim de ano!
 
© 2015 - Companhia Do Calypso Premier Produções - 2015